De repente, entre a Paulista e a República:
"Espero que a leitura seja boa!" disse ele.
E deu um sorriso envergonhado, de quem foi pego cometendo um dos crimes mais graves: intrometer-se na leitura do outro. Mas ela não ligou. Aproveitou para fazer o mesmo.
Os olhos se cruzaram. Um olhar envergonhado mas de cumplicidade, de quem insiste em encontrar escapatória, mesmo que a voz ao fundo insista em anunciar a próxima estação.
"Obrigada! A sua também."
Tem coisa mais sincera pra se desejar a alguém?
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Entre a Paulista e a República.
sábado, 19 de dezembro de 2015
Postado por Isabela Martinez Milanezzi às 20:34 | Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook |
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